É óbvio que as politicas públicas afirmativas do governo são excludentes!

16/12/2007 at 13:18 Deixe um comentário

Ola leitores,

Sempre tenho lido e acompanhado o tema sobre políticas públicas afirmativas realizadas pelo atual governo e que tem de certa forma alcançado todo o Brasil.
Hoje lendo o caderno Mais! do jornal Folha de S. Paulo, foi publicada uma matéria com o título “Preto Básico” de Flávio Moura, comentando o livro do antropólogo Antônio Risério onde este debate o erro do Brasil ter importado conceitos científicos norte-americanos sobre diferenças raciais e aplica-los em construção de políticas públicas, como por exemplo o sistema de cotas em universidades, etc.
Incrível (a burrice da ciència que tem mais cara de religião) que o critério pra se definir raças nos Estados Unidos por exemplo, conforme cita Risério é que “filho de preto e de um branco é classificado como negro. A importação desse modelo dicotômico falsifica a realidade brasileira”. Isso me cheira a um Utilitarismo barato que na América Latina só o Brasil, através destas políticas afirmativas insiste em querer usar, pensando ser um E.U.A, que aliás falo com propriedade porque no meu trabalho estou o tempo todo me relacionando com eles e são pra lá de tolinhos e soberbos. Duvida? Leia sobre a economia deles e os acontecimentos da última semana.

Mas voltando ao assunto, as políticas afirmativas da forma como estão sendo construídas não ajuda em nada, nós, que delas precisamos, porque excluem pessoas, classificam-nas, rejeitam-nas e pior, as tornam cada vez mais necessitadas e dependentes de um Estado científico-preconceituoso e separatista.
Estas políticas, da forma como estao sendo construídas, em seu cerne beneficiam os fanfarrões de Brasília que querem cada vez mais pessoas aliendas e satisfeitas com as migalhas de pães que caem da mesa do salão nobre das autoridades.

Um povo satsfeito com migalhas é um bom sinal de que a porta da corrupção está aberta e livre pra que entrem nela os que podem. Enquanto isso, assistimos o dinheiro público sendo usado pra fabricação destes pães que não alimentam em nada a barriga do povão brasileiro.

Trecho:
FOLHA – É forte no livro a crítica à “alienação universitária”. Mas a maior parte dos autores de que o sr. se vale para embasar seus argumentos são também acadêmicos. A que parcela do meio universitário o sr. dirige seus reparos?
RISÉRIO – Aos arautos do racialismo neonegro. Eles simplesmente voltaram as costas ao que aconteceu e acontece no Brasil, submetendo-se, por motivos nem sempre confessáveis, ao jugo mental de uma certa faixa militante e discursiva do mundo universitário norte-americano.
Para esses norte-americanos e suas crias locais, os EUA são o modelo e a medida de tudo. A visão multicolorida que o Brasil tem de si mesmo é coisa do passado. O país tem de delimitar com nitidez seus campos raciais. O que é moderno e desejável, para eles, não é a hibridez ou a variabilidade, mas a polarização, o dualismo tão característico do pensamento puritano, com seu horror a misturas.
Mulatos e morenos aparecem, assim, como miragens ideológicas reacionárias e mesmo racistas. Não há lugar para eles no mundo sonhado pelos racialistas. E isso, na minha opinião, é puro, simples e rasteiro capachismo mental, ameaçando transformar a universidade brasileira num McDonald’s de sanduíches conceituais alheios, servidos na bandeja dos “civil rights” [direitos civis, liberdade civil], numa mescla de desajuste, alienação e ignorância.

A íntegra da matéria você pode ler em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1612200701.htm somente para assinantes infelizmente.

Bom domingo para todos,
Lucas Castro

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Excluíram Deus do mundo e as pessoas ficaram burras…por hora, também, ALIENADAS! Fui conversar com um executivo. Esqueci-me que era um plebeu!

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